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29 Mar

BenCorp explica quais são as doenças que mais impactam no ambiente de trabalho

15 de setembro de 2020
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Como você prepara a sua empresa para lidar com doenças ocupacionais?

Aliás, você sabe o que é considerada uma doença ocupacional?

Os riscos ocupacionais estão presentes em qualquer tipo de operação que envolva trabalho, independente do segmento ou forma de atuação. Falar sobre as doenças ocupacionais é vital para saúde do colaborador, mas também essencial para a saúde da empresa e nem sempre os gestores ou dirigentes da equipe estão cientes de que podem estar expostos a algum tipo risco.

Qual é a definição de Doenças Ocupacionais?

As doenças ocupacionais são aquelas desencadeadas durante a atividade laboral, ou seja, enquanto está exercendo o trabalho. A atribuição de doença ocupacional é reconhecida em duas situações, que inclusive parecem ter a mesma definição, mas não tem, são elas: doença profissional e doença do trabalho.

Doença profissional: são aquelas que o indivíduo desenvolve por ação da atividade laboral, ou seja, surge enquanto o profissional realiza sua atividade e não tem influência externa, é apenas relativa a ocupação do profissional.

Doença do trabalho: neste caso, são causadas pela condição de ambiente ao qual o profissional fica exposto enquanto realiza sua atividade laboral.

O Brasil tem sido um dos países com os mais altos índices de afastamentos do trabalho, de 2012 a 2018 foram mais de 4,5 milhões de notificações sobre acidentes do trabalho (catweb SP), sendo que milhares estão relacionados a doenças ocupacionais ou do trabalho , segundo os dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – SmartLab (tabela de perfil dos afastamentos conforme os tipos de doenças, fonte: https://smartlabbr.org/sst/localidade/3550308?dimensao=perfilCasosAfastamentos).

As empresas, especialmente os membros do RH estão olhando com mais cuidado para estes riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores estão expostos, principalmente porque a gestão humana está no centro da retenção de talentos nas organizações. Ninguém quer perder bons profissionais, principalmente deixá-lo afastado por alguma doença adquirida no ambiente de trabalho.

As chamadas doenças ocupacionais:

Nós reunimos algumas das doenças que podem afetar a atividade laboral:

  • LER/DORT (Lesão por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho),
  • Catarata/Cegueira temporária ou definitiva
  • Perda temporária (ou definitiva) de audição,
  • Câncer de pele,
  • Transtornos psicossociais (depressão/ansiedade/stress pós-traumático),
  • Dorsalgias/hérnias de disco

O que não é doença ocupacional:

Já que estamos abordando as nuances das doenças ocupacionais, é importante também saber o que não é. Para clarificar o que pode não ser uma doença ocupacional precisamos pensar no nexo de causalidade, ou seja, qual o vínculo fático que liga o efeito à causa.

A própria lei já estabelece prerrogativa sobre o que não é considerado uma doença profissional, vejamos:

Doença degenerativa: estas são doenças que em geral, irão surgir de maneira natural e comprometem o organismo causando uma deterioração do corpo (ou parte dele).

Inerente a grupo etária: assim como a doença degenerativa, são aquelas doenças que surgem de forma natural e que atingem certa faixa etária, como por exemplo: parkinson ou alzheimer.

Doença endêmica: são infecciosas, mas na grande maioria reservada a uma região ou área específica.

Ações educativas podem diminuir a incidência de doenças ocupacionais:

É claro que quando falamos sobre doenças, é impossível falar que uma ação irá ocasionar o não surgimento de uma patologia. Mas, com certeza as ações educativas dentro da empresa vinculadas às atividades de promoção da saúde podem incentivar e estimular uma melhora da qualidade de vida, o que naturalmente será benéfico para o indivíduo.

Vamos a algumas ações que empresa pode realizar para estimular a melhora da qualidade de vida, consequentemente fortalecendo a saúde do colaborador o que diminuirá o risco ocupacional:

  • ginástica laboral. Oferecer benefícios preventivos e corretivos. Ajustar a postura, melhorar a flexibilidade, aumentar interação nas equipes e reduzir o absenteísmo são uns dos benefícios obtidos.
  • avaliação ergonômica. Ajustes ergonômicos são previstos por lei, mas também auxiliam na valorização profissional, prevenção de doenças ocupacionais, redução do absenteísmo, melhora da produtividade, entre outros.
  • incentivo a prática de atividades físicas e combate ao sedentarismo. Divulgação dos benefícios da prática de exercícios, intervenções individuais e coletivas focando nas mudanças de comportamento, campanhas de corrida/caminhada, facilitar o acesso a locais para práticas de atividades físicas no tempo livre.
  • pausas programadas. Dar um tempo intensifica as atividades mentais, alivia o estresse, eleva a concentração, aumenta a criatividade e melhora a tomada de decisões. Usar as pausar para andar, meditar ou praticar técnicas de respiração são boas opções.
  • incentivo ao consumo de água. A hidratação correta melhora o funcionamento do intestino e evita problemas renais. Oferecer squeeze, divulgar aplicativos que lembram a ingestão de água e disponibilizar águas saborizadas, são opções boas para estimulo do consumo de água.
  • incentivo ao consumo de frutas, verduras e legumes. O consumo de vegetais favorece a redução do peso e previne doenças crônicas. Propagar os benefícios, ofertar frutas ou descontos em hortifrútis e pequenas alterações nos cardápios dos restaurantes são ações possíveis e eficazes.
  • estimulo a prática de meditação. Meditações de atenção plena já estão claramente associadas a prevenção do estresse e ansiedade. Cada vez mais empresas têm adotado esta prática para melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores.

Spin Comunicação

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