No dia 25 de janeiro de 2019, uma tragédia sem precedentes abalou o País. O rompimento de barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho (MG), resultou indiscutivelmente no maior desastre ambiental da mineração no Brasil. Quando a barragem da Mina Córrego do Feijão desabou, o cenário tornou-se dramático, deixando um rastro de indefinível destruição. O volume de 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos provocou a morte de 259 pessoas. Onze continuam desaparecidas.
Na primeira edição do ano passado, a revista Insurance Corp produziu uma matéria, assinada pelo jornalista e editor Carlos Alberto Pacheco, que mostrou como a ausência de uma gestão de riscos eficiente é capaz de ocasionar desastres com consequências imprevisíveis. A reportagem, sob o título Sem prevenção, perdas são incalculáveis, foi a vencedora do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros 2019, na categoria “Imprensa Especializada”. A iniciativa é da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor).
Na matéria, ficou evidente que nos casos de rompimentos das barragens em Brumadinho e também em Mariana houve negligência do empreendedor, o que inclui evidentemente a gestão do risco, e a falta de uma fiscalização rigorosa dos órgãos ambientais. Uma das fontes ouvidas no texto, a Associação Internacional de Direito de Seguro (Aida/Brasil) reforçou: “Abster-se de efetuar medidas de contenção e mitigação de um potencial sinistro são ações e omissões que agravam o risco e que podem levar a uma negativa da seguradora”. Leia a íntegra da matéria no insurancecorp.com.br/pt/edicoes/ e acesse a edição 22.